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quarta-feira, 11 de abril de 2012

Os grandes reinventam-se - Primeira parte


Jesus chega ao Benfica no Verão de 2009 depois de bons trabalhos realizados nos dois últimos clubes que treinou, o Belenenses e o Braga.

Encontra um Benfica vindo de uma época decepcionante culminada com a realização de eleições antecipadas, que serviram por paradoxo para restituir legitimidade e confiança a uma Direcção que protagonizava repetidos e contínuos erros de gestão e acumulava maus resultados.

O plantel era rico e mais rico ficou com as aquisições desse Verão. Jesus com um discurso confiante e aglutinador começou a alicerçar as fundações de uma época com pronúncio de sucesso.

Trouxe exigência, capacidade de trabalho, vontade de vencer e qualidade, muita qualidade ao futebol do Benfica, num plantel muito forte em que pontificavam jogadores como Luisão, D. Luiz, Maxi, Coentrão, Javi, Ramires, Aimar, Di Maria, Cardozo, Saviola, Amorim e Carlos Martins, entre outros.

A época trouxe um Campeonato e uma Taça da Liga. Muitos argumentarão como eu que Jesus teve vista curta e que o palmarés do Benfica podia ter sido também enriquecido com a conquista da Euroliga. Ficará para sempre no segredo dos Deuses de que seria capaz o Benfica caso Jesus não tivesse "entregue os pontos" numa eliminatória contra o Liverpool de Rafa Benítez.

Terminada a época e feita a festa, começou o chorrilho de disparate que viria a ter consequências perniciosas na época seguinte que se queria de consolidação.

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